São muitos os motivos que têm levado um número crescente de empresas a terceirizar a elaboração e o envio aos órgãos fiscalizadores de suas informações contábeis e fiscais, assim como as de ordem trabalhista exigidas pelo eSocial.
Apesar da conveniência operacional e uma relação custo-benefício muitas vezes favorável inerente a tal decisão, surgiram – ao longo do tempo – incertezas igualmente volumosas, notadamente diante de autuações recebidas por pessoas jurídicas que se julgavam em dia com os recolhimentos e as obrigações acessórias.
Mas como agir de forma pró-ativa, acionando o fisco administrativa ou judicialmente, quando algum procedimento legal de um negócio é interpretado como irregular na visão da Receita Federal? Afinal, optou-se por deixar tudo sob o controle de um terceiro, sem checar o trabalho por ele realizado.
Dentre as causas frequentes de situações assim estão eventuais discrepâncias entre os dados presentes nos relatórios gerenciais emitidos pelo ERP do fornecedor e as informações – tanto em forma e conteúdo – que foram declaradas para os respectivos órgãos competentes, cada qual com os seus parâmetros e regras.
Uma segunda opinião, gerada internamente, mas sem a necessidade de uma grande estrutura – aspecto geralmente determinante para levar uma empresa à prática da terceirização – é mais do que desejável para evitar surpresas quase sempre desastrosas à saúde financeira de um negócio.
Felizmente, sistemas como o Analisi desempenham tal função sem anular a vantagem financeira obtida quando se decide terceirizar, mas sim trazendo uma economia incomensurável com situações irregulares cujo surgimento podem evitar, e que ficariam mais onerosas a cada dia de inércia, não fosse o emprego deste recurso.
O papel da tecnologia tem se expandido tanto nesse campo que, ao invés de monitorar a atuação de seus parceiros em áreas estratégicas na prestação de contas nas esferas tributária e trabalhista, há até mesmo contribuintes voltando a internalizar esses setores, face à assertividade alcançada e a possibilidade de processar rapidamente um volume bem maior de informações.
Por fim, vale lembrar a equidade proporcionada por essas ferramentas de ponta, pois atuam com a mesma precisão e dedicam o mesmo tempo para tratar os dados de cada colaborador, seja um estagiário ou o mais alto executivo da casa.
Ivan Rozante
Diretor de Tecnologia da RZ3